E.J – A surpresa de um velho conhecido

Para ver o primeiro capítulo dessa história tosca, clique aqui: E.J: O primeiro caso.

A chuva já estava chata, até mesmo para uma terça. Dentro do táxi, Earl escutara que a filha do Senador havia sido assassinada. Uma brutalidade. De alguma forma, aquele motorista estava contente em ouvir aquilo. A cada palavra que saia daquele antigo rádio, o esquelético taxista sorria e murmurava: “bem feito… pagou com a vida da sua filha… político safado”. Earl soltou um “como?”, mas não se importava. Importava sim três coisas naquele momento: O tal caso, o corpo da belíssima Claúdia Pontes (filha do Senador Augusto Pontes) e porquê diabos aquele carro fazia aquele barulho todo. De qualquer forma, o destino havia chegado.

Rua dos Blogueiros, 32 Ap 21.

E.J parecia um menino. Já tinha ajeitado aquele cabelo mais de dez vezes. Tentava ao máximo parecer apresentável. Sabe-se lá se o interessando seja uma mulher? Ou então, um grande executivo. Ah, o quê isso importa agora? Mexa-se, velho gordo. Vá atrás do seu caso que está ali dentro. Ou quer permanecer comendo restos por toda a vida? – Pensou.

Depois de uns 10 minutos, empurrou a porta, entrou e seguiu em frente. Agora, de repente, surgiu uma idéia assustadora na cabeça. E se for uma embosca? Meu Deus, eles vão me matar!

A cidade estava parada. Naquela manhã havia acontecido algo terrível! Tamanho era o choque da notícia de que a estonteante Claúdia Pontes havia sido assassinada. Modelo, atriz, rica, linda. Um exemplo para o público. Por onde passava carregava consigo milhares de fãs. Filha de um crápula, um político bastardo conhecido, principalmente, por seus roubos e golpes no dinheiro público. Os noticiários só falavam disso. Debates e debates, especulações, programas de fofocas. O povo. Todos comentando.
Algum inimigo político deve ter feito essa maldade. Pobre garota.” Comentou uma senhora com seu cachorro.

Andando por aquele corredor escuro, Earl já havia sacado sua arma, com a idéia paranóica de que aquilo era, sim, uma emboscada. Caminhando lentamente, sem exergar nada, Jones teve um susto. É por aqui senhor, disse uma linda morena, que o encaminhou para o apartamento 21. E por mágica, todos aqueles pensamentos tinham ido embora. Ah, sem assassinatos por agora. Que bom!

Dentro de uma sala luxuosa, Jones estava olhando para um homem que estranhamente possuía uma mascara. Os desenhos eram indecifráveis. “Cavalos? Borboletas? O quê diabos é isso? Por tanto que me pague, não importa o quão louco seja esse cara.

– Preciso que você investigue um assassinato para mim. – disse o mascarado.
– Cobro 100 reais a hora – Ele estava querendo o dinheiro.
– Aqui tem 5 mil adiantado. – Jogou o dinheiro na mesa.
– Quem eu devo matar? Olhou rindo para tentar provocar uma risada do contrate. Sem êxito

O homem entregou um papel para E.J, que parecia conter uns três documentos. Depois da ordem dada para analisar a proposta, Jones estraçalhou o envelope, retirando assim duas folhas e uma fotografia.

Não pode ser!

– Por quê você quer que eu o investigue? – Perguntou o detetive, agora sem nenhum esboço positivo em seu rosto.
– Ele é um assassino, e com os serviços do senhor, gostaria de provas para comprovar minhas suspeitas.
– Mas… ele…
– Você é profissional ou não é? Caso não queira, rasgue os documentos e saia dessa sala, por favor. – Era realmente uma máscara muito assustadora.
– Ele salvou minha vida… Ele é quase um irmão pra mim.
– Esse homem é suspeito de tirar a vida da senhorita Claúdia Pontes.

CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO.

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