‘Brincadeiras’ Sobrenaturais de antigamente

Aqui na rua, quando éramos crianças, tinhámos o hobby de caçar espíritos. Sempre procurávamos lugares totalmente sombrios e, equipados sempre com uma lanterna e uma câmera, tentávamos ‘capturar’ algo sobrenatural.

Numa dessas aventuras pelo desconhecido, nos assustamos pra valer, e até hoje quando nos reunimos para tomar uma cerveja, lembramos do estranho Gato de 6 cabeças e com Asas de Borboleta que vimos atrás da casa do Tiago, naquele estranho 12 de maio de 1999. Mistério insolúvel até a data presente, é verdade.


(concepção de um artista)

Depois disso, deixamos o espírito aventureiro de lado e começamos a usar ‘ferramentas’ para nos comunicarmos com o ‘outro lado’, porém não tivemos sucesso com nenhuma delas. Até tentamos aquele Espiritnator, da PolishopE, que era uma ferramenta que prometia ligações para o Além e ainda fazer belos sucos de laranja. Entretanto, o resultado era sempre o mesmo: não nos comunicamos com fantasma nenhum e o suco era uma droga.

O jogo do compasso era a brincadeira mais assustadora e divertida que exercíamos. O jogo era o seguinte: a pessoa fazia um círculo com o compasso num papel branco (virgem) e escrevia SIM e NÃO. Uma pessoa segurava o objeto e as demais faziam perguntas. Sempre começava com a “tem alguém aí?” e o espírito (que supostamente tava no compasso) responderia. Ou o dedo do seu amigo, que é bem mais provável. Apesar de ser muito assustadora e claramente falsa, era uma das mais populares que tinha na época. Havia relatos de pessoas que não conseguiram dormir, adivinharam o futuro e até com qual idade iria se casar, entretanto, nada foi comprovado até agora.
O engraçado é que com a gente a parada sempre dava certo. E o fato de brincarmos numa pequena ladeira, onde sempre indicava para o SIM, era mera coencidência, é claro.

Vale a dica para quem não tiver nada para fazer numa Sexta Feira 13 à noite, rodeado de amigos, no exato momento que acabar a luz.

Não sei se você acredita em espíritos, porém essas paradas eram feitas bem antigamente mesmo, quando não tinhamos muita noção dessas coisas. Hoje em dia é claro que não brincamos mais disso, mas toda vez que falamos sobre isso, o silêncio logo depois impera, como se tivesse alguém atrás da gente com um compasso gigante na mão e completamente nu.

É algo muito estranho, para ser sincero.

Mais um post sobre Brincadeiras em grupo, escrito ao Som da banda de Death Metal, Paramore.

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