Trecho do meu livro: "Eu sou um Bosta"
Galera, to divulgando aqui no Blog um pequeno trecho de um livro que eu estou escrevendo, chamado: Eu sou um Bosta. Eu sei que a única coisa que vocês gostam de ler são as informações encontradas atrás dos pacotes de biscoito, mas fazer o que. Se não gostar, é totalmente compreensível, levando em conta que o autor também não o fizera.
A história é sobre um homem, de 21 anos, que descobriu que a mulher que estivera do seu lado não era quem realmente é. E partindo desse ponto, ele sai pelo mundo afora caçando abelhas canadenses, em busca do seu verdadeiro amor, que é uma lata de extrato de tomate.
É sério e eis uma pequenina parte da página 17, capítulo 1:
“É curioso ver uma pessoa determinada em crescer. Ela, obstante seus desejos, não mede esforços para criar suas possibilidades, fazendo-lhe, inúmeras vezes, fracassado, frustrado e infeliz. Cansando-se de um todo. Continuando com sua farda de derrotado, um chapéu de perdedor e uma caixinha de Tic-Tac no bolso esquerdo.
Curioso também é apaixonar-se a primeira vez. Quando se sente aquele frio na barriga ao encontrar-se com a amante; não poder pensar em mais nada além de seus beijos, cheiros, canções e pele; jeito comum, porém cativante, que só os enamorados encontram em si, apaixonados e apaixonantes, como em alguma canção que já não toca mais e embalara muitas noites enluaradas. A maioria delas de Sábado, é verdade, por predileção lunar.
É curioso você não conhecer, realmente, uma pessoa que está contigo a alguns carnavais. E como isso pode ser doloroso se, no íntimo, você pensava justamente o contrário; doloroso é, caro amigo, saber-se que a sua única utilidade é ocupar um lugar reservado para outro que, se Deus bem quisesse, faria algo de mais útil. E olhem que pobre diabo!, que por tanto fazia e por nada merecia. Que figurava presença em comentários negativos proferidos com o único intuito de fazer rir. De uma pessoa que certa vez, foi capaz de segurar-lhe o coração.
Ver que o infeliz não crescera por completo; fraco que deixava-se abater por coisas banalmente naturais. Capacho que tinha em cima de si tantas responsabilidades; és um grande bostas”
É claro que eu nunca vou terminar esse livro ou sequer acaba-lo de escrever. Porém, quis posta-lo apenas para registrar esse momento, com o qual eu estou me sentindo uma grande porção de estrume.
Obrigado.
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